A Gripe Espanhola: A Pandemia que Mudou o Mundo
Apesar do nome, esta gripe não começou em Espanha. Este surgiu porque a imprensa espanhola, que não estava censurada pela guerra, foi a primeira a noticiar o surto. Na verdade, muitos investigadores acreditam que o vírus pode ter surgido nos Estados Unidos ou até na China.
A Gripe Espanhola espalhou-se muito depressa porque os soldados da Primeira Guerra Mundial viajavam de um país para o outro, levando o vírus consigo. Estima-se que um terço da população mundial tenha sido infetado e que entre 50 a 100 milhões de pessoas tenham morrido.
Os sintomas eram muito graves: febre alta, dores no corpo, tosse forte e, em muitos casos, pneumonia que podia matar em poucos dias. O mais assustador é que esta gripe atingia principalmente jovens saudáveis, ao contrário da gripe comum que afeta mais os idosos e as crianças pequenas.
Naquela altura, não existiam vacinas nem antibióticos para tratar as infeções secundárias. Por isso, as únicas formas de proteção eram o isolamento, o uso de máscaras e a quarentena — tal como fizemos recentemente durante a pandemia da COVID-19.
A Gripe Espanhola acabou por desaparecer em 1920, quando grande parte da população já tinha criado imunidade. Mesmo sendo uma tragédia, esta pandemia ajudou a melhorar a medicina e as formas de combater futuras pandemias.
Em resumo, a Gripe Espanhola foi uma das piores pandemias da história, mas também serviu para aprendermos a importância da saúde pública e da preparação médica.
Aqui estão alguns links de onde encontrar estas informações:
Gripe espanhola – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ana F., aluna do 9ºAno
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